A
localização dos vulcões ocorre preferencialmente em três zonas: limites
divergentes e limites convergentes das placas litosféricas ou vulcões
intraplacas.
O
vulcanismo açoreano está relacionado com fronteiras divergentes,
nomeadamente ao longo do rifte da Terceira e ao nível da crista
atlântica. A ilha de S. Miguel nasceu há 4 M. a. e foi crescendo devido à
atividade de seis grandes fases vulcânicas que se sucederam no tempo.
Destacam-se três aparelhos vulcânicos que ainda se encontram ativos:
Furnas, água de pau (também conhecido por fogo) e sete cidades. Nos
últimos milhares e milhões de anos estes vulcões tiveram uma importante
atividade eruptiva explosiva violenta.
Mesmo
após o povoamento, S. Miguel ficou marcada por várias erupções de que há
relatos histórico. A título de exemplo temos a erupção de 1563 na Lagoa
do Fogo, que foi descrita por Gaspar Frutuoso. Apesar dos vulcões de S.
Miguel se encontrarem numa fase de "repouso", a atividade manifesta-se
sobretudo pela emissão de fumarolas e por nascentes termais.
S.
Jorge é um vulcão linear que teve atividade efusiva e explosões
moderadas. Na ilha Terceira destaca-se o vulcão de Stª Bárbara, na parte
ocidental. A ilha do Pico foi inicialmente um vulcão linear, tendo-se
concentrado a atividade no extremo ocidental, onde se desenvolveu um
cone do tipo central com altitude de 2351 m.
Da análise da imagem podemos concluir que o complexo vulcânico das Sete Cidades só recentemente ficou ligado ao complexo do Fogo. Até esse momento tínhamos duas ilhas distintas.
Da análise da imagem podemos concluir que o complexo vulcânico das Sete Cidades só recentemente ficou ligado ao complexo do Fogo. Até esse momento tínhamos duas ilhas distintas.
Geocronologia - Ilha de S. Miguel |
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