sábado, janeiro 16, 2016

sapiens - o homicida em série

A megafauna da Nova Zelândia que sobreviveu intacta a muitas catástrofes climáticas, sofreu golpes devastadores após a chegada dos primeiros humanos. Os Maoris chegram às ilhas por volta de 1200 d.C. Em pouco tempo a megafauna foi extinta. Destino semelhante abateu-se sobre os mamutes da ilha de Wrangel. Há medida que o sapiens se espalhava os mamutes foram sendo dizimados. Há 10 mil anos não existia nenhum mamute a não ser na ilha de Wrangel. Os mamutes continuaram a prosperar na ilha por mais 6 mil anos, desaparecendo de seguida. Esta data coincide com a chegada dos primeiros humanos à ilha. Na Austrália e na América do Norte aconteceu algo similar à megafauna. Todos estes registos históricos fazem com que o Homo sapiens pareça um homicida em série, em termos ecológicos.
Só nos últimos 100 mil anos - com o surgimento do sapiens - é que o homem saltou para o topo da cadeia alimentar. Foi uma ascensão tão rápida ao topo que o ecossistema não teve tempo de se adaptar. Muitas calamidades históricas, guerras mortíferas e catástrofes ecológicas, resultaram deste salto demasiado apressado. Nada de acreditar nos ecologistas que afirmam que os nossos antepassados viviam em harmonia com a natureza. Somos, de facto, a espécie mais mortífera dos anais da Biologia.

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