quinta-feira, abril 16, 2009

Giordano Bruno

Obrigado a exilar-se, percorre meia Europa - Genebra, Paris, Lyon, Toulouse, Oxford, Magdeburgo e Praga - até que, em 1591. volta a Itália para se instalar em Veneza.
Depois de irritar mais um protector é preso e comparece perante a Inquisição a 23 de Maio de 1592. Seguem-se 6 anos de interrogatórios nos quais se mostra hábil (mesmo sendo torturado), o que exaspera o Papa Clemente VIII. Por fim é condenado à morte e queimado vivo no campo dei fiori a 16 de Fevereiro de 1600, não sem que antes lhe tenham cortado a língua, com receio de que ele profira os seus derradeiros impropérios ímpios.
Trinta e três anos depois segue-se o processo de Galileu. Este não conhecerá o destino trágico de Bruno.
Giordano Bruno nunca será reabilitado pela Igreja; Galileu foi-o na encíclica do Papa Pio XII, Humani generis, em 1950 (demorou...)
E Giordano Bruno?... duplamente queimado?
Adaptado de Nova História do Homem, Pascal Picq

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