
Quando o predador foi retirado - pasme-se - as algas continuaram a reproduzir-se em agregados de oito células. Surgiu, assim, uma versão simples de uma forma multicelular ("corpo") a partir de uma criatura unicelular e sem corpo.
Se esta experiência consegue produzir em poucos anos uma organização semelhante a um corpo a partir de um organismo sem corpo, imaginem o que pode ocorrer em milhões de anos de evolução.
A questão deixa de ser como podem os corpos ter surgido, mas porque não surgiram mais cedo...; à cerca de um bilião de anos os níveis de oxigénio atmosférico aumentaram consideravelmente; a partir daí surgiram corpos por todo o lado. Será que foi ele que permitiu este salto na complexidade da vida?
3 comentários:
Gostava de ouvir um criacionista responder a esta experiência!!!
Viva Rui!
Pois...
Apesar da ciência estar impregnada de valores culturais - ou não tivesse a mão do Homem - o evolucionismo está mais próximo da realidade que o criacionismo.
Explicar esta experiência do ponto de vista do criacionismo é sujeitá-lo à rejeição emediata. Já o evolucionismo, do ponto de vista epistémico, assenta que nem uma luva na experiência em causa...
A não ser que alguém pense que a entidade criadora gostasse mais da alga do que do predador...imagina o trauma do predador por se sentir preterido; ou, então, estar a promover uma "corrida ao armamento" entre predador e presa...só para sua diversão...
Saudações
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