Não existe um ponto na nossa história para o qual possamos apontar com segurança e dizer: "Ah, e aqui tornámo-nos humanos". Talvez fosse melhor ver a nossa história como uma história de crescentes graus de humanidade. Estivessem os neandertais, os erectus e os habilis ainda vivos e o fosso entre nós e os outros grandes símios seria menos evidente. O facto de já não existirem, levou a que exagerássemos a nossa aparente singularidade e tem sido responsável por nos dar uma falsa sensação da nossa própria importância. Isto acaba por resultar na tendência para antromorfizar tudo o que nos rodeia; temos que nos defender contra este estigma quando tentamos compreender o mundo ao nosso redor.
Há
cerca de 40 mil anos haveria de surgir na Europa uma subespécie de Homo
sapiens, vinda de África tal como a de Neandertal. Deu-se-lhe o nome de Homos
sapiens sapiens ou Homem de Cro-Magnon. Por razões pouco claras o Neandertal
acabou por se extinguir. Alguns investigadores consideram a sua extinção,
quando da chegada à Europa dos Cro-Magnon. Estes já tinham uma crença religiosa
que lhes proporcionava a possibilidade de agir em grupos maiores, com mais
união e motivação, ao confrontar-se ecologicamente com o primeiro. Desde essa data até aos dias de
hoje só existe uma única espécie de Homem, mas entre os dois milhões e os vinte
e oito mil anos atrás, deambularam pela Terra entre duas a cinco espécies de
seres humanos...
Obras consultadas:
A História do Homem, Robin Dunbar
A Educação dos genes, Luís Bigotte
de Almeida
Da única espécie que sobreviveu, temos tido uns belos exemplares...
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