É um facto assente, hoje em dia, que o determinismo genético não existe, porque os genes apenas influenciam, não originam obrigatoriamente apetites ou aptidões. Alguns autores tentaram encontrar fundamentos de moralidade na evolução biológica, considerando que se esta é um processo natural cujos objectivos são desejáveis, ela será também moralmente aceitavel.*
A propensão genética para uma dada característica não a torna inevitável, nem tão pouco moralmente aceitável.
Receia-se que o conhecimento do risco genético para uma determinada patologia, na ausência de prevenção ou cura, leve ao afundamento psíquico do paciente ou à sua discriminação. De forma a precaver estas ou outras situações, numerosos países assinaram o Acto de Privacidade Genética no qual ficou bem expresso que o ADN de um indivíduo é sua propriedade privada.
A propensão genética para uma dada característica não a torna inevitável, nem tão pouco moralmente aceitável.
Receia-se que o conhecimento do risco genético para uma determinada patologia, na ausência de prevenção ou cura, leve ao afundamento psíquico do paciente ou à sua discriminação. De forma a precaver estas ou outras situações, numerosos países assinaram o Acto de Privacidade Genética no qual ficou bem expresso que o ADN de um indivíduo é sua propriedade privada.
Adpatado de A educação dos genes, Luís Bigotte de Almeida
* (Não há uma justifcação evolucionista para a assunção comum de que a evolução está "dirigida" para os humanos, ou que estes são a "expressão suprema da evolução". Estamos "cá", mas poderíamos não estar. É impressionante a frequência com que esta assunção presunçosa se manifesta).
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