A tendência para a competição pelo poder territorial e hierárquico está na natureza humana, uma vez que provavelmente se escreve no seu genoma. No presente a evolução sociocultural ultrapassou a biológica. Por essa razão, os genes podem ser mais nocivos para o Homem actual do que o seriam em épocas em que se comportava como um primata caçador.
A frenética evolução cultural não dá tempo ao cérebro do Homem que reorganize os seus instintos, todos aqueles traços inatos que são próprios do animal primata que ele continua a ser. Será que o genoma conseguirá acompanhar esta complexidade cultural? Ou será que o Homem caminhará para a sua destruição?
Adaptado de A educação dos genes, Luís Bigotte de Almeida
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