Durante a evolução humana os grupos de indivíduos foram ficando cada vez maiores. Para serem estáveis teriam de ter uma crença comum e suficientemente impressionante que substitua um líder terreno. Nestas circunstâncias, o conceito de ser supremo, de um "Deus", passa a funcionar como factor de coesão e é também uma evidência da tendência inata do Homem a submeter-se a algo todo-poderoso. A figura "Deus" tanto pode corresponder a um ser vivo ou imaginário, a um humano ancião ou a uma entidade abstracta, como o "Estado", o conhecimento do Homem ou a interpretação científica do mundo.
Os princípios de uma religião serão rejeitados quando se tornam inaceitáveis à luz de novos conhecimentos que vão surgindo (por isso já não acreditamos em Anúbis, Baco, Thor, Zeus e afins...). Desde o século XIX que as religiões têm vindo a ser obrigadas a reconsiderar a natureza humana, por via das sucessivas descobertas das várias ciências.
O dualismo corpo-espírito vai-se tornando menos credível à luz da ciência, apesar do materialismo mecanicista e do determinismo biológico se afigurarem também já insustentáveis.
Adaptado de A educação dos genes, Luís Bigotte de Almeida
Venus de Willendorf_Paleolítico |
Anúbis_deus Egipcío |
Sucellus_Rei dos deuses Celta |
Zeus_Rei dos deuses Grego |
Shiva_deus Indiano |
deus Grego |
Thor_deus Nórdico |
Itzamna _deus dos céus Maia |
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