Há uma perspectiva de educação pela positiva exagerada. A greve aos trabalhos de casa, em 2004, é um exemplo de como se está a ensinar as crianças a desobedecerem e a ficarem sem hábitos de trabalho. E as regras, por vezes, têm de ser impostas de forma repressiva. Sempre que um aluno tem um comportamento desadequado, este deve vir acompanhado de uma consequência desagradável. Não pode persistir a ideia de que as coisas acontecem sem esforço. Estamos a formar uma geração que queremos que se sinta sempre bem... Mas sentir-se bem não é o mesmo que fazer bem. Fazer bem implica esforço e estes alunos quando um dia tiverem uma dificuldade não vão saber lidar com a frustração.
Parte da entrevista a Américo Baptista, Psicólogo Clínico e Professor da Universidade Lusófona
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