quarta-feira, fevereiro 17, 2010

A família humana

Se recuarmos no passado de duas pessoas ao acaso, vamos constatar que elas estão ligadas através das mães e das mães das suas mães a um ancestral comum. Na falta de uma memória social, temos a memória infinitamente maior do ADN mitocondrial. Por exemplo, se duas pessoas, num passado recente tiveram a mesma antepassada materna, então o seu ADN mitocondrial não teve tempo suficiente para se modificar através de mutações. Mesmo que tenham ocorrido mutações, como elas ocorrem a ritmos periódicos conhecidos, podemos calcular o intervalo de tempo a que esses indivíduos divergiram. Esta técnica permite criar "àrvores genealógicas" ate aos primórdios da nossa espécie. 
Adaptado de O património genético Português, Luísa Pereira e Filipa Ribeiro

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