É fácil cair na armadilha de pensar que uma característica humana, sendo produto da evolução, deve estar presente desde os primeiros tempos de vida. Não estando presente, consideramos que é apreendido e, portanto, exterior à nossa natureza. Isto é uma falácia: as raparigas nascem sem seios e os rapazes sem barba, mas mais tarde acabam por desenvolvê.los. O mesmo se pode extrapolar para processos comportamentais, os quais podem obedecer a "programas cerebrais" que só estão à espera de amadurecer.
Adaptado de A alma está no cérebro, Eduardo Punset
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