quinta-feira, novembro 13, 2008

O Saber...

O que nos distingue dos animais é o pensamento. Nós somos, cada um de nós, grandemente responsáveis pelo que entra nos nossos cérebros e pelos interesses que cultivamos enquanto adultos.
Os livros e outras fontes de saber põe-nos em contacto com as concepções e o saber, a custo extraídos da natureza, das maiores mentes até agora existentes, com os melhores professores, provindos de todo o planeta e de toda a história, para nos instruírem sem nos fatigarmos e para nos inspirarem a dar a nossa contribuição ao saber colectivo da espécie humana. A arte consiste em saber que livros ler, pois o nosso tempo finito não nos permite ler tudo quanto gostaríamos.
Durante muito tempo todos aceitaram que só a Terra existia. Depois, entre Aristarco e nós, verificámos com relutância que não éramos nem o centro nem o objectivo do Universo, mas que vivíamos num mundo perdido na imensidão, à deriva num grande oceano cósmico.
Sem dúvida a Ciência não é perfeita e pode ser mal utilizada, mas corrige-se a si própria, progride e aplica-se a tudo. Obedece a duas regras:
  • não existem verdades absolutas, tudo deve ser examinado;
  • tudo aquilo que esteja em contradição com os factos tem de ser afastado ou revisto.
Temos de entender o cosmos como ele é e não confundir aquilo que ele é, com aquilo que gostaríamos que ele fosse.
Adaptado de Cosmos, Carl Sagan

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