A história da biologia é um exemplo apaixonante do progresso do espírito humano. Quanto caminho percorrido desde as ideias dos Gregos até às descobertas da biologia moderna. Nesta progressão contínua, intervieram vários factores: 1º- uso gradual de uma metodologia adequada que soube subordinar as hipóteses aos factos de observação; 2º - o aperfeiçoamento contínuo dos instrumentos ópticos e das técnicas de exame dos seres vivos.
Cada século viu construir-se esta ou aquela parte do edifício. Sublinhe-se a «extraordinária diversidade dos homens que construiram a ciência da vida»; entre os maiores temos: (Hipócrates e Aristóteles), (Redi, Spallanzani e Malpighi), (Buffon, Cuvier, Claude Benard, Pasteur e Jacob e Monod), (Schleiden, Schwann, Haeckel, Weismann, Koch e Boveri), (Vésale), (Leeuwenhoek, de Graaf e de Vries), (Purkinje e Mendel), (Carl Lineu), (Pavlov, Oparin e Dobzhansky), (Harvey, Darwin, Wallace, Fleming e Watson e Crick), (Beaumont, Sutton, Morgan e Miller).
Todos estes homens se debruçaram atentamente sobre os problemas que a ciência levanta e tentaram resolvê-los com os meios técnicos da sua época, opondo-se muitas vezes aos pontos de vista dos seus antecessores e contemporâneos, anunciando ideias novas e geradoras de descobertas luminosas.
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